quarta-feira, 24 de outubro de 2007

URBANICIDADE EM QUESTÃO: A EXPLOSÃO DAS FAVELAS E O CRESCIMENTO CHINÊS

De acordo com o texto de Guilherme Wisnik, a cidade hoje é pensada como o lugar do futuro da humanidade. É o lugar dos acontecimentos, no qual pode-se estar conectado com o resto do mundo. A favelização é uma das consequências vinda desse processo de urbanização das cidades. Esse tipo de ocupação já constitui 1/3 da população urbana em geral e tem estimativa de ocupar 50% em 15 anos.
Trata-se de uma urbanização pervessa; proliferada de assentamentos precários, trabalho informal, desorganização. Todos os fenômenos vidos do crescimento das grandes cidades já tinha uma previsão mais ou menos estabelecida; porém o que se vê hoje e estava fora de cogitação era o crescimento acelerado de pequenas cidades em um período tão curto e com sua causa não gerada pela oferta de emprego e sim pela falta de oportunidade no campo. Cria-se assim cidades favelizadas onde pessoas migram pela falta de ofertas no campo e encontram nas cidades não a oferta que faltava, mas uma solução improvizada dela: o trabalho informal, que implica ao caos dos inúmeros barracos, a falta de tudo ode só resta prender-se a fé e trazer na religião a resposta para tudo.
Há também outra questão do campo-cidade. Há uma abolição desses dois termos binários, tendendo a formar um terceiro termo que seria mais homogêneo e quase não haveria distinção os outros dois termos. Seria isto o desurbanismo? É o que tem acontecido em muitas cidades com intenso processo de industrialização. um exemplo disso é a China com sua história oriental ocidentalizando-se por conta do seu crescimento estúpido comparado com o resto do mundo.

LABORATÓRIO CHINÊS

www.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs0503200617.htm

A reportagem descreve de modo ainda que sutil, como se deu a abertura de capital na China explicando as ZEE, abordando particularmente o caso da cidade chinesa de Shenzen. Fica claro que do momento em que se deu essa abertura até hoje, a cidade passou por uma transformação inacreditável, enfocando os pontos positivos e negativos dessa abertura.
O autor cita que o "milagre econômico" obviamente para alguns trouxe para Shenzer consequências territoriais e ambientais terrível. O crescimento de 30.000 habitantes para 10 milhôes fez com que a cidade mesmo que ainda bem planejada (para o fato) crescesse em um ritmo alucinante e ao mesmo tempo destruidor. É fato a citação do autor do crescimento de Shenzer de 28% ao ano quando a economia sofre e ainda sofrerá muito com sua abertura econômica.

DE VOLTA PARA O FUTURO

Por Fernando Serapião
Texto extraido da Revista Projeto Design Jul/07

Erros que hoje são evitados por quase todos os países desenvolvidos do Ocidente se repetem em larga escala em solo chinês




O futuro da China é uma grande incógnita, uma das maiores de nosso tempo. Qualquer direção que ela tome certamente causará impacto, positivo ou negativo, em todo o planeta. Por isso, os passos chineses são, na medida do possível, acompanhados com atenção por todos. A recente industrialização do país tem atraído milhões de habitantes para os centros urbanos - hoje já existem ali mais de 40 cidades com população superior a 1 milhão de pessoas (1) -, que se modificam de maneira impressionante. Por isso, nada mais justo que instalar o palco da segunda edição do Fórum Holcim (2) - que teve como tema as transformações urbanas - em Xangai, a maior cidade do país.

Na primeira manhã que acordei em Xangai, levantei às cinco horas da madrugada. Apesar de meio zonzo - depois de um dia de viagem, mais fuso horário com diferença de 11 horas -, tinha a expectativa de vagar pela cidade antes do início do encontro no Fórum Holcim. Saindo do hotel, caminhei pela Nanjing Dong - uma das principais vias comerciais, transformada em calçadão. A rua estava muito tranqüila, diferente do que eu vislumbrara à noite, com luminosos que, se não fosse pelo mandarim, logo me reportariam a Las Vegas ou a Times Square, em Nova York. Com o comércio ainda fechado, o espaço público era ocupado por dezenas de grupos que praticavam tai chi chuan ou dançavam ritmos folclóricos, paramentados com espadas e vestimentas apropriadas. Cada agrupamento era acompanhado por música própria.

Até aí, pouca novidade: em São Paulo, algo semelhante ocorre no parque da Aclimação ou no Ibirapuera, com grupos guiados por praticantes de origem oriental. Uma cena mais estranha ocorria sob uma marquise, onde algumas pessoas, de saia rodada e tudo, dançavam ao ritmo do rock dos anos 1950. Mas essas macaquices também se vêem em Tóquio. Naquela manhã, a cena mais marcante era o ancião percorrendo a Nanjing Dong de costas. Isso mesmo: andando para trás! Sem olhar para onde pisava - creio que já conhecia bem o percurso -, ele caminhou dezenas e dezenas de metros. Poucas quadras adiante, surpresa: outro, e mais outro. Eu, que primeiro pensei que aquele chinês seria único, logo deduzi que se tratava de um exercício físico não de todo incomum.

Deixando o homem-caranguejo para trás, continuei a explorar Xangai, agora com a atenção voltada para a assustadora transformação urbana. Eu me sentia o próprio japonês em Paris: registrava tudo, como se fosse de outro planeta. Na capital econômica da China, destaca-se o contraste entre as novas construções e as existentes. A tradicional cidade-quarteirão, formada por moradias voltadas para pátios, dá lugar a torres recém-construídas, que brotam por todos os lados como ervas daninhas. Em Xangai, nos últimos quatro anos, foram construídos 30 mil edifícios, com alturas que variam de 30 a cem andares. Para se ter uma idéia do significado dessa verticalização, basta comparar com São Paulo, onde, no mesmo período, foram erguidos cerca de 400 edifícios (e os poucos que chegaram aos 40 pavimentos viraram notícia). Grosso modo, o crescimento vertical paulistano, cuja retomada é louvada nos cadernos de imóveis dos jornais, comparado ao de Xangai, representa perto de 0,01%. “Então deveríamos respirar aliviados”, observou o urbanista Cândido Malta, quando mencionei a ele esses números.

Realismo cínico

Mas os arquitetos locais não enxergam de forma crítica esse processo: para eles, no final das contas, há muito por realizar. Encontrei na universidade jovens ocidentais que imigraram para a China em busca de trabalho (e eles realmente confirmaram que há muito o que fazer; para quem estiver disposto a trabalhar, deve ser uma experiência e tanto). A consciência sobre esse processo de transformação urbana desloca-se para outra manifestação artística, a pintura.
Em substituição ao realismo revolucionário, movimento artístico do regime comunista, surgiu há pouco mais de uma década o chamado realismo cínico, que tem como tema as mudanças na China, dos costumes às cidades. A habilidade técnica dos artistas locais, que mantêm a tradição das academias de artes, somou-se ao universo pop absorvido do Ocidente para produzir a grande coqueluche no universo das artes plásticas.(3) A maioria esmagadora das pinturas são figurativas. E, se não são retratos, os chineses registram as cidades e a área rural, onde há transformação em todo lado. Quando o foco é a urbe, na maior parte das vezes eles registram o que está sendo destruído, deixando em segundo plano as novas construções.

A respeito do que está sendo edificado em Xangai, podemos dividir os prédios em duas categorias: as torres residenciais (com, em média, 40 pisos), sempre agrupadas em conjuntos; e as comerciais (que incluem escritórios e hotéis), com média mais alta. Enquanto as primeiras são pano de fundo de uma massa construída quase homogênea, as segundas se concentram em pequenos pólos espalhados pela malha urbana - o maior deles é o planejado Pudong (leia PROJETO DESIGN 209, junho de 1997), onde está localizada a torre Jin Mao (leia PROJETO DESIGN 243, maio de 2000). Com muita freqüência, os prédios dessas duas categorias são coroados com algum elemento. Se o objetivo era se destacar na multidão, todos tiveram a mesma idéia. Resultado? Novamente, a vala comum. Com o pôr-do-sol, a cidade se transforma: no lugar da briga entre os coroamentos, é iniciada outra disputa, ganha por quem chamar mais a atenção com o uso de efeitos de iluminação. De dia ou de noite, a cidade tem um ar que relembra o futurismo sombrio de alguns filmes, desde os cults Metropolis (1927), de Fritz Lang, Blade runner (1982), de Ridley Scott, e Brazil (1985), de Terry Gilliam, até o popular De volta para o futuro 2 (1989), de Robert Zemeckis (com a diferença de que em Xangai ainda não se vê o DeLorean voador do personagem Marty McFly).

Por isso, apesar de projetos de estrelas como Norman Foster - a sem graça torre Jiushi Corporation (2000) -, o padrão da arquitetura local é baixíssimo. Se a falta de qualidade dos prédios residenciais é páreo para a média paulistana - sim, os estilos também existem por lá -, a dos edifícios comerciais é um pouco mais alta, tendo como modelo o mundo corporativo norte-americano, de KPF, SOM, HOK etc. E a produção dos arquitetos locais? Devido às numerosas joint ventures com escritórios estrangeiros, (1) os nativos adquiriram know-how, mas ainda não é evidente nenhum talento. Prova disso é a revista Domus+78, (4) que apresentou em 450 páginas o melhor da arquitetura chinesa recente. A maioria dos projetos publicados ainda não foi construída, e o que está pronto se assemelha à produção mediana estampada nas publicações especializadas mundo afora. Olhando uma, duas ou três vezes a revista, é difícil selecionar algum nome que se destaque.

Na universidade, jovens ocidentais que imigraram para a China em busca de trabalho confirmam que há muito por fazer

Flores suspensas

Mas a qualidade estética dos novos edifícios chineses não fez parte das preocupações dos integrantes do Fórum Holcim. Arquitetos, urbanistas, engenheiros, agrônomos, ativistas políticos etc., os participantes do encontro tinham a atenção voltada para diretrizes mais amplas, desde o problema do êxodo rural até soluções de transporte e desenho urbano. Sobre o primeiro ponto, por exemplo, vale lembrar a apresentação da austríaca Veronika Praendl-Zika, que estudou por três anos a segurança alimentar na China e o risco iminente representado pela migração em massa do campo para as cidades. Sobre o transporte, a ala acadêmica se encantou com o exemplo chinês de uso da bicicleta. A aparente sedimentação dessa idéia foi corroborada por Enrique Peñalosa (prefeito de Bogotá de 1998 a 2001), deixando no ar a mensagem de que tudo depende de vontade política. Entre outras coisas, ele demonstrou que o pedestre deve ter prioridade sobre os automóveis. Em sua gestão na capital colombiana, foram implantadas diversas ciclovias (outra apresentação sobre o tema foi realizada por Ximena Ganchala, que mostrou as ciclovias temporárias em Quito, os ciclopaseos). Em sua palestra, Peñalosa deu ainda um puxão de orelhas nos chineses (que formavam a maior delegação), ao dizer que o melhor espaço público em Xangai era o Bond, a margem de antiga ocupação junto ao rio Huangpu, ladeado por um largo passeio de pedestres construído sob o governo comunista ortodoxo. Na margem oposta, fica o Pudong. “Por que não se faz o mesmo no outro lado do rio?”, questionou.

Erros que hoje são evitados por quase todos os países desenvolvidos do Ocidente se repetem em larga escala em solo chinês

Contudo, mais do que os projetos que ainda não realizaram, a emergência diz respeito ao que estão realizando. O exemplo vem ainda do transporte: enquanto o Ocidente destrói (ou pelo menos discute a demolição) vias elevadas - pelo grande impacto negativo que causam ao tecido urbano lindeiro e por privilegiar o automóvel -, em Xangai elas estão sendo erguidas. Praticamente todas as avenidas largas foram aproveitadas para a construção de vias elevadas, às vezes com mais de um piso (um detalhe irônico: para amenizar o impacto dessas agressões urbanas, ao longo de suas muretas de proteção há pequenos vasos de plástico retangulares, como aqueles que encontramos no Brasil, ondem brotam pequenas flores amarelas). Mesmo assim, com tráfego suspenso e bicicletas, o trânsito é um caos. A individualidade fica latente na disputa por espaço, na base da buzina. Até ônibus se aventuram na contramão. Apesar de paulistano, acho Xangai uma cidade perigosa para os pedestres. Não se vê o mesmo investimento em transporte público: a rede de metrô é bastante reduzida, apesar do novo trem-bala, que liga o aeroporto à cidade.

Ao apostar nas vias elevadas, a China dá um sinal de que almeja seguir o modelo norte-americano de consumo e estilo de vida. Se isso for verdade, é um grande problema para a humanidade. O pedestre é um mero detalhe. Já imaginaram quando o bilhão de chineses tiver condições de consumir o tamanho XL? Quando se fala em urbanismo e arquitetura, não podemos esquecer que a China não passou, para o bem ou para o mal, pelo movimento moderno. Por isso, erros hoje evitados por quase todos os países desenvolvidos do Ocidente estão sendo repetidos em larga escala em solo chinês. Os arquitetos e urbanistas locais parecem clamar por soluções prontas, pois não têm tempo de aprender diante da velocidade do crescimento. E quem tem a resposta para aquele caos?

A ilha

A preocupação chinesa com a criação de um novo modelo urbanístico chama-se Ilha Ecológica. O último dia do encontro foi destinado às visitas, e entre as três opções disponíveis estava a tal ilha. Situada no estuário do rio Yangtze, ela se chama Chongmin e possui 1.942 quilômetros quadrados. Atualmente, é ocupada por 800 mil habitantes, divididos em pequenos vilarejos e, sobretudo, na área rural. A proximidade de Xangai - cerca de 30 quilômetros - aumenta o potencial especulativo imobiliário. Na China, por enquanto, não existe propriedade privada. Assim, é o governo central que decide onde, por quem e o que pode ser construído. No caso da Ilha Ecológica, a resolução de criar um concurso internacional para dar as diretrizes do projeto de ocupação veio de uma reunião do Partido Comunista Chinês. Entre os cinco concorrentes convidados, o vencedor foi o trabalho desenvolvido pelo escritório norte-americano Skidmore, Owings & Merrill (SOM), que apresentou uma proposta baseada em conceitos de sustentabilidade.

O projeto divide a ilha em vários setores. A margem sudoeste, mais próxima de Xangai, será ocupada por oito cidades novas (isso mesmo: inteiramente novas). Voltada para o mar da China, a margem sudeste será destinada a empreendimentos hoteleiros e de lazer (há um grande projeto do escritório inglês Arup & Partners). A agricultura ficou com a margem nordeste e o centro da ilha foi reservado a áreas de preservação ambiental (há uma espécie de pássaro preto que só existe lá). Fomos visitar alguns condomínios residenciais em construção. O que vimos foi decepcionante. O empreendimento poderia estar em qualquer canto do planeta: muros, casas burguesas convencionais etc. O tipo de construção e seu custo (300 mil euros, cerca de 760 mil reais, por uma confortável casa com três dormitórios) revelam o perfil do interessado: a classe média chinesa emergente. Moral da história: os 800 mil habitantes serão substituídos por 300 mil novos moradores, que farão da ilha um subúrbio de Xangai.

Ao visitarmos o escritório estatal de projetos da ilha (depois do concurso, uma equipe local assumiu o desenvolvimento das propostas), tivemos a oportunidade de ouvir algumas palavras do coordenador. Quando as perguntas foram abertas, um dos participantes do fórum, o jornalista inglês da BBC Steve Schifferes, questionou o arquiteto sobre o processo de gentrificação (urbanização que expulsa os antigos moradores, pobres) em curso. Ninguém sabe se o tradutor mudou a pergunta, mas a resposta falava de outra coisa. A platéia quase vaiou o intérprete, que refez a pergunta, mas a nova resposta foi lacônica. Em seguida, para seguir o cronograma, encerraram-se as questões.

O perfil do morador da ilha é a emergente classe média chinesa, em condições de pagar o equivalente a 760 mil reais por uma casa

E eu, ingênuo, imaginava que o projeto da ilha pudesse ser algo realmente novo, uma espécie de utopia verde. Com a força do poder central, Chongmin poderia se transformar em uma experiência autosuficiente, em que todos os moradores consumissem o que lá fosse produzido, em que se adotasse energia alternativa, em que o automóvel fosse praticamente banido, em favor das bicicletas etc. Mas acho que sonhei demais: a Ilha Ecológica, ao demonstrar preocupações ambientais, é a resposta governamental às acusações de desastres e poluição.
Apesar de ser um projeto pioneiro em escala, é só um grande negócio, um empreendimento imobiliário com verniz verde, o perigoso “green marketing”. Fica a pergunta: a sustentabilidade, esse conceito que aparece até em embalagem de margarina, é uma técnica que possibilita o mundo adequar-se ao crescimento acelerado ou poderia ser encarada como uma nova utopia?
Por ora, torçamos pelo desarme da bomba-relógio chinesa. É difícil prever até quando se pode segurar com mão forte 1,3 bilhão de pessoas, individualistas, sem estrutura familiar, que acordam depois de hibernar décadas de sonho comunista e passam a ter contato com o conforto de uma vida capitalista, confortável e hedonista. Sendo otimista (talvez mais do que deveria, novamente), resta desejar que eles usem a tão celebrada sabedoria oriental. Quem sabe, como se num passe de mágica, a China não redireciona o modelo que deseja atingir? Mesmo que para isso seja necessário dar alguns passos para trás, tal como aquele sábio homem-caranguejo.

Notas:1 - Leia o texto “Muito além do feng shui”, escrito por mim e publicado na edição 293, julho de 2004.2 - Denominado Urban_Trans_Formation, esse fórum foi realizado pela Fundação Holcim e ocorreu em abril, na Faculdade de Arquitetura da Universidade Tongji. Entre os palestrantes, estavam Saskia Sassen (EUA), Michael Sorkin (EUA), Jean-Philippe Vassal (França), Enrique Peñalosa (Colômbia) e Reed Kroloff (EUA).3 - Em 2006, aparecem 25 chineses entre os cem artistas contemporâneos mais caros no ranking da Artprice. Zhang Xiaogang, atualmente a maior estrela local, teve um quadro vendido por 2,3 milhões de dólares. Por outro lado, nas galerias de Xangai, a maior parte delas na rua Moganshan, telas em grande formato de jovens artistas já valem cerca de 25 mil dólares.4 - Leia Domus+78, editada por Yu Bing e publicada em 2006, por colaboração entre a revista italiana e a editora China Architecture & Building Press.
Publicada originalmente em PROJETODESIGNEdição 329 Agosto de 2007
















À noite, Nanjing Dong assume ares americanos, como em Las Vegas ou Times Square








Velhos conjuntos habitacionais com acesso por vielas, tipologia que vem sendo abandonada
Exército de duas rodas prepara-se para a batalha nas estreitas ruas de Xangai

Vista de Pudong: torre Jin Mao e atrás dela, em construção, a World Financial Center, com 420 metros






Conjunto de blocos de apartamentos novos: este é um dos melhores














Jovens artistas, são representantes do movimento chamado de realismo cínico, como Feng Dakang (1972)










Projeto do SOM para a Ilha Ecológica divide o território em vários setores











Pormenor de uma das oito novas cidades que podem transformar a ilha em subúrbio de Xangai









Na parte central da ilha, foi implantada uma área de preservação ambiental