domingo, 18 de novembro de 2007

Reflexão sobre Paris, a capital do século XIX

Uma reflexão sobre imagens variadas do mundo



terça-feira, 13 de novembro de 2007

XANGAI


Xangai


Por Fernando Serapião

Texto extraido da Revista Projeto Design Jul/07


Na primeira manhã que acordei em Xangai, levantei às cinco horas da madrugada. Apesar de meio zonzo - depois de um dia de viagem, mais fuso horário com diferença de 11 horas -, tinha a expectativa de vagar pela cidade antes do início do encontro no Fórum Holcim. Saindo do hotel, caminhei pela Nanjing Dong - uma das principais vias comerciais, transformada em calçadão. A rua estava muito tranqüila, diferente do que eu vislumbrara à noite, com luminosos que, se não fosse pelo mandarim, logo me reportariam a Las Vegas ou a Times Square, em Nova York. Com o comércio ainda fechado, o espaço público era ocupado por dezenas de grupos que praticavam tai chi chuan ou dançavam ritmos folclóricos, paramentados com espadas e vestimentas apropriadas. Cada agrupamento era acompanhado por música própria.
Até aí, pouca novidade: em São Paulo, algo semelhante ocorre no parque da Aclimação ou no Ibirapuera, com grupos guiados por praticantes de origem oriental. Uma cena mais estranha ocorria sob uma marquise, onde algumas pessoas, de saia rodada e tudo, dançavam ao ritmo do rock dos anos 1950. Mas essas macaquices também se vêem em Tóquio. Naquela manhã, a cena mais marcante era o ancião percorrendo a Nanjing Dong de costas. Isso mesmo: andando para trás! Sem olhar para onde pisava - creio que já conhecia bem o percurso -, ele caminhou dezenas e dezenas de metros. Poucas quadras adiante, surpresa: outro, e mais outro. Eu, que primeiro pensei que aquele chinês seria único, logo deduzi que se tratava de um exercício físico não de todo incomum.
Deixando o homem-caranguejo para trás, continuei a explorar Xangai, agora com a atenção voltada para a assustadora transformação urbana. Eu me sentia o próprio japonês em Paris: registrava tudo, como se fosse de outro planeta. Na capital econômica da China, destaca-se o contraste entre as novas construções e as existentes. A tradicional cidade-quarteirão, formada por moradias voltadas para pátios, dá lugar a torres recém-construídas, que brotam por todos os lados como ervas daninhas. Em Xangai, nos últimos quatro anos, foram construídos 30 mil edifícios, com alturas que variam de 30 a cem andares. Para se ter uma idéia do significado dessa verticalização, basta comparar com São Paulo, onde, no mesmo período, foram erguidos cerca de 400 edifícios (e os poucos que chegaram aos 40 pavimentos viraram notícia). Grosso modo, o crescimento vertical paulistano, cuja retomada é louvada nos cadernos de imóveis dos jornais, comparado ao de Xangai, representa perto de 0,01%. “Então deveríamos respirar aliviados”, observou o urbanista Cândido Malta, quando mencionei a ele esses números.


Ler mais na postagem "DE VOLTA PARA O FUTURO" que está publicada neste blog.

PARIS


Paris

ROMA

O Templo de Saturno, no Fórum Romano.

Roma


Roma é a capital da Itália e teria sido fundada no ano de 753 a.c. É uma das cidades com maior influência na história mundial. Acumulou um património arqueológico sem igual no resto do mundo, muitos monumentos dos quais se referem ao Império Romano, época de grande importância e influência na civilização européia.No interior da cidade encontra-se o estado do Vaticano.

Roma sofreu bombardeios durante a segunda guerra mundial e nos anos sucedentes a cidade foi palco de um crescimento acelerado pulando sua população de 692 mil em 1921 para 1,6 milão em 1962.

BARCELONA

Catedral da Sagrada Família, construída pelo arquiteto catalão António Gaudí
Barcelona


capital da Catalunha, a cidade de Barcelona teria sido fundada pelos romanos no final do século I a.C. Até o fim do século XVIII Barcelona iniciou uma recuperação econômica que lhe favoreceu a industrialização progressiva. No primeira metade do século XX, teve início uma fase de baixo desenvolvimento, período pós-guerra e mais tarde um novo desenvolvimento cultural e urbanístico acontece, dotando a cidade de grandes infra-estruturas como uma grande metrópole.

LONDRES

A Tower Bridge sobre o rio Tâmisa
Londres


A cidade de Londres foi fundada pelos Romanos na margem norte do rio Tâmisa, em 43 dC.

Seu crescimento como uma grande cidade foi iniciada no século XVIII, quando foi construída várias pontes que ligariam as duas margens do rio Tâmisa e aos poucos sua população rural foi migrando para a cidade que na época não tinha muita infraestrutura para a população imigrante, que também contou com a dos Irlandeses. Na Segunda Guerra Mundial Londres foi bombardeada e sua reconstrução se deve nas décadas de50-70 com vários estilos arquitetônicos coexistindo dentro da sua malha urbana. Nos anos 60, Londres se tornou o centro da moda e cultura. Nos anos 80, Londres é um centro internacional importante devido ao seu crescimento econômico e continua sendo hoje muito importante e palco de grandes arquiteturas contemporâneas.



Londres terá rua sem calçadas nem sinais de trânsito

BRUNO GARCEZda BBC Brasil

"Uma rua do centro de Londres que é um dos principais destinos turísticos da cidade vai passar por uma radical transformação: as calçadas e sinais de trânsito de Exhibition Road serão abolidos e carros terão de respeitar um limite de velocidade de pouco mais de 30 quilômetros por hora.A medida visa priorizar o espaço para o uso de pedestres, reduzir o tráfego e tornar a rua mais harmoniosa para visitantes e moradores, que atualmente se aglomeram em calçadas estreitas.Segundo Jeremy Dixon, da equipe de arquitetos Dixon Jones, responsável pelo projeto, ao contrário do que pode parecer, a remoção de barreiras em Exhibition Road "incentiva um senso de responsabilidade e autonomia por parte de motoristas e pedestres".A idéia de criar áreas compartilhadas por pedestres e carros é inspirada em experiências realizadas na Holanda, Dinamarca e Alemanha. Nesses países, algumas cidades contam com ruas que abriram mão de sinais de trânsito e calçadas.O arquiteto não crê que os motoristas e pedestres ficarão sem rumo em Exhibition Road. "A indicação de como o trânsito deve seguir será dada por novos postes de iluminação e árvores dispostas ao longo da rua. Será um ambiente totalmente diferente do esquema normal regido pelo tráfego de carros", diz Dixon. " texto estraído do site http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u39259.shtml

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

URBANICIDADE EM QUESTÃO: A EXPLOSÃO DAS FAVELAS E O CRESCIMENTO CHINÊS

De acordo com o texto de Guilherme Wisnik, a cidade hoje é pensada como o lugar do futuro da humanidade. É o lugar dos acontecimentos, no qual pode-se estar conectado com o resto do mundo. A favelização é uma das consequências vinda desse processo de urbanização das cidades. Esse tipo de ocupação já constitui 1/3 da população urbana em geral e tem estimativa de ocupar 50% em 15 anos.
Trata-se de uma urbanização pervessa; proliferada de assentamentos precários, trabalho informal, desorganização. Todos os fenômenos vidos do crescimento das grandes cidades já tinha uma previsão mais ou menos estabelecida; porém o que se vê hoje e estava fora de cogitação era o crescimento acelerado de pequenas cidades em um período tão curto e com sua causa não gerada pela oferta de emprego e sim pela falta de oportunidade no campo. Cria-se assim cidades favelizadas onde pessoas migram pela falta de ofertas no campo e encontram nas cidades não a oferta que faltava, mas uma solução improvizada dela: o trabalho informal, que implica ao caos dos inúmeros barracos, a falta de tudo ode só resta prender-se a fé e trazer na religião a resposta para tudo.
Há também outra questão do campo-cidade. Há uma abolição desses dois termos binários, tendendo a formar um terceiro termo que seria mais homogêneo e quase não haveria distinção os outros dois termos. Seria isto o desurbanismo? É o que tem acontecido em muitas cidades com intenso processo de industrialização. um exemplo disso é a China com sua história oriental ocidentalizando-se por conta do seu crescimento estúpido comparado com o resto do mundo.

LABORATÓRIO CHINÊS

www.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs0503200617.htm

A reportagem descreve de modo ainda que sutil, como se deu a abertura de capital na China explicando as ZEE, abordando particularmente o caso da cidade chinesa de Shenzen. Fica claro que do momento em que se deu essa abertura até hoje, a cidade passou por uma transformação inacreditável, enfocando os pontos positivos e negativos dessa abertura.
O autor cita que o "milagre econômico" obviamente para alguns trouxe para Shenzer consequências territoriais e ambientais terrível. O crescimento de 30.000 habitantes para 10 milhôes fez com que a cidade mesmo que ainda bem planejada (para o fato) crescesse em um ritmo alucinante e ao mesmo tempo destruidor. É fato a citação do autor do crescimento de Shenzer de 28% ao ano quando a economia sofre e ainda sofrerá muito com sua abertura econômica.

DE VOLTA PARA O FUTURO

Por Fernando Serapião
Texto extraido da Revista Projeto Design Jul/07

Erros que hoje são evitados por quase todos os países desenvolvidos do Ocidente se repetem em larga escala em solo chinês




O futuro da China é uma grande incógnita, uma das maiores de nosso tempo. Qualquer direção que ela tome certamente causará impacto, positivo ou negativo, em todo o planeta. Por isso, os passos chineses são, na medida do possível, acompanhados com atenção por todos. A recente industrialização do país tem atraído milhões de habitantes para os centros urbanos - hoje já existem ali mais de 40 cidades com população superior a 1 milhão de pessoas (1) -, que se modificam de maneira impressionante. Por isso, nada mais justo que instalar o palco da segunda edição do Fórum Holcim (2) - que teve como tema as transformações urbanas - em Xangai, a maior cidade do país.

Na primeira manhã que acordei em Xangai, levantei às cinco horas da madrugada. Apesar de meio zonzo - depois de um dia de viagem, mais fuso horário com diferença de 11 horas -, tinha a expectativa de vagar pela cidade antes do início do encontro no Fórum Holcim. Saindo do hotel, caminhei pela Nanjing Dong - uma das principais vias comerciais, transformada em calçadão. A rua estava muito tranqüila, diferente do que eu vislumbrara à noite, com luminosos que, se não fosse pelo mandarim, logo me reportariam a Las Vegas ou a Times Square, em Nova York. Com o comércio ainda fechado, o espaço público era ocupado por dezenas de grupos que praticavam tai chi chuan ou dançavam ritmos folclóricos, paramentados com espadas e vestimentas apropriadas. Cada agrupamento era acompanhado por música própria.

Até aí, pouca novidade: em São Paulo, algo semelhante ocorre no parque da Aclimação ou no Ibirapuera, com grupos guiados por praticantes de origem oriental. Uma cena mais estranha ocorria sob uma marquise, onde algumas pessoas, de saia rodada e tudo, dançavam ao ritmo do rock dos anos 1950. Mas essas macaquices também se vêem em Tóquio. Naquela manhã, a cena mais marcante era o ancião percorrendo a Nanjing Dong de costas. Isso mesmo: andando para trás! Sem olhar para onde pisava - creio que já conhecia bem o percurso -, ele caminhou dezenas e dezenas de metros. Poucas quadras adiante, surpresa: outro, e mais outro. Eu, que primeiro pensei que aquele chinês seria único, logo deduzi que se tratava de um exercício físico não de todo incomum.

Deixando o homem-caranguejo para trás, continuei a explorar Xangai, agora com a atenção voltada para a assustadora transformação urbana. Eu me sentia o próprio japonês em Paris: registrava tudo, como se fosse de outro planeta. Na capital econômica da China, destaca-se o contraste entre as novas construções e as existentes. A tradicional cidade-quarteirão, formada por moradias voltadas para pátios, dá lugar a torres recém-construídas, que brotam por todos os lados como ervas daninhas. Em Xangai, nos últimos quatro anos, foram construídos 30 mil edifícios, com alturas que variam de 30 a cem andares. Para se ter uma idéia do significado dessa verticalização, basta comparar com São Paulo, onde, no mesmo período, foram erguidos cerca de 400 edifícios (e os poucos que chegaram aos 40 pavimentos viraram notícia). Grosso modo, o crescimento vertical paulistano, cuja retomada é louvada nos cadernos de imóveis dos jornais, comparado ao de Xangai, representa perto de 0,01%. “Então deveríamos respirar aliviados”, observou o urbanista Cândido Malta, quando mencionei a ele esses números.

Realismo cínico

Mas os arquitetos locais não enxergam de forma crítica esse processo: para eles, no final das contas, há muito por realizar. Encontrei na universidade jovens ocidentais que imigraram para a China em busca de trabalho (e eles realmente confirmaram que há muito o que fazer; para quem estiver disposto a trabalhar, deve ser uma experiência e tanto). A consciência sobre esse processo de transformação urbana desloca-se para outra manifestação artística, a pintura.
Em substituição ao realismo revolucionário, movimento artístico do regime comunista, surgiu há pouco mais de uma década o chamado realismo cínico, que tem como tema as mudanças na China, dos costumes às cidades. A habilidade técnica dos artistas locais, que mantêm a tradição das academias de artes, somou-se ao universo pop absorvido do Ocidente para produzir a grande coqueluche no universo das artes plásticas.(3) A maioria esmagadora das pinturas são figurativas. E, se não são retratos, os chineses registram as cidades e a área rural, onde há transformação em todo lado. Quando o foco é a urbe, na maior parte das vezes eles registram o que está sendo destruído, deixando em segundo plano as novas construções.

A respeito do que está sendo edificado em Xangai, podemos dividir os prédios em duas categorias: as torres residenciais (com, em média, 40 pisos), sempre agrupadas em conjuntos; e as comerciais (que incluem escritórios e hotéis), com média mais alta. Enquanto as primeiras são pano de fundo de uma massa construída quase homogênea, as segundas se concentram em pequenos pólos espalhados pela malha urbana - o maior deles é o planejado Pudong (leia PROJETO DESIGN 209, junho de 1997), onde está localizada a torre Jin Mao (leia PROJETO DESIGN 243, maio de 2000). Com muita freqüência, os prédios dessas duas categorias são coroados com algum elemento. Se o objetivo era se destacar na multidão, todos tiveram a mesma idéia. Resultado? Novamente, a vala comum. Com o pôr-do-sol, a cidade se transforma: no lugar da briga entre os coroamentos, é iniciada outra disputa, ganha por quem chamar mais a atenção com o uso de efeitos de iluminação. De dia ou de noite, a cidade tem um ar que relembra o futurismo sombrio de alguns filmes, desde os cults Metropolis (1927), de Fritz Lang, Blade runner (1982), de Ridley Scott, e Brazil (1985), de Terry Gilliam, até o popular De volta para o futuro 2 (1989), de Robert Zemeckis (com a diferença de que em Xangai ainda não se vê o DeLorean voador do personagem Marty McFly).

Por isso, apesar de projetos de estrelas como Norman Foster - a sem graça torre Jiushi Corporation (2000) -, o padrão da arquitetura local é baixíssimo. Se a falta de qualidade dos prédios residenciais é páreo para a média paulistana - sim, os estilos também existem por lá -, a dos edifícios comerciais é um pouco mais alta, tendo como modelo o mundo corporativo norte-americano, de KPF, SOM, HOK etc. E a produção dos arquitetos locais? Devido às numerosas joint ventures com escritórios estrangeiros, (1) os nativos adquiriram know-how, mas ainda não é evidente nenhum talento. Prova disso é a revista Domus+78, (4) que apresentou em 450 páginas o melhor da arquitetura chinesa recente. A maioria dos projetos publicados ainda não foi construída, e o que está pronto se assemelha à produção mediana estampada nas publicações especializadas mundo afora. Olhando uma, duas ou três vezes a revista, é difícil selecionar algum nome que se destaque.

Na universidade, jovens ocidentais que imigraram para a China em busca de trabalho confirmam que há muito por fazer

Flores suspensas

Mas a qualidade estética dos novos edifícios chineses não fez parte das preocupações dos integrantes do Fórum Holcim. Arquitetos, urbanistas, engenheiros, agrônomos, ativistas políticos etc., os participantes do encontro tinham a atenção voltada para diretrizes mais amplas, desde o problema do êxodo rural até soluções de transporte e desenho urbano. Sobre o primeiro ponto, por exemplo, vale lembrar a apresentação da austríaca Veronika Praendl-Zika, que estudou por três anos a segurança alimentar na China e o risco iminente representado pela migração em massa do campo para as cidades. Sobre o transporte, a ala acadêmica se encantou com o exemplo chinês de uso da bicicleta. A aparente sedimentação dessa idéia foi corroborada por Enrique Peñalosa (prefeito de Bogotá de 1998 a 2001), deixando no ar a mensagem de que tudo depende de vontade política. Entre outras coisas, ele demonstrou que o pedestre deve ter prioridade sobre os automóveis. Em sua gestão na capital colombiana, foram implantadas diversas ciclovias (outra apresentação sobre o tema foi realizada por Ximena Ganchala, que mostrou as ciclovias temporárias em Quito, os ciclopaseos). Em sua palestra, Peñalosa deu ainda um puxão de orelhas nos chineses (que formavam a maior delegação), ao dizer que o melhor espaço público em Xangai era o Bond, a margem de antiga ocupação junto ao rio Huangpu, ladeado por um largo passeio de pedestres construído sob o governo comunista ortodoxo. Na margem oposta, fica o Pudong. “Por que não se faz o mesmo no outro lado do rio?”, questionou.

Erros que hoje são evitados por quase todos os países desenvolvidos do Ocidente se repetem em larga escala em solo chinês

Contudo, mais do que os projetos que ainda não realizaram, a emergência diz respeito ao que estão realizando. O exemplo vem ainda do transporte: enquanto o Ocidente destrói (ou pelo menos discute a demolição) vias elevadas - pelo grande impacto negativo que causam ao tecido urbano lindeiro e por privilegiar o automóvel -, em Xangai elas estão sendo erguidas. Praticamente todas as avenidas largas foram aproveitadas para a construção de vias elevadas, às vezes com mais de um piso (um detalhe irônico: para amenizar o impacto dessas agressões urbanas, ao longo de suas muretas de proteção há pequenos vasos de plástico retangulares, como aqueles que encontramos no Brasil, ondem brotam pequenas flores amarelas). Mesmo assim, com tráfego suspenso e bicicletas, o trânsito é um caos. A individualidade fica latente na disputa por espaço, na base da buzina. Até ônibus se aventuram na contramão. Apesar de paulistano, acho Xangai uma cidade perigosa para os pedestres. Não se vê o mesmo investimento em transporte público: a rede de metrô é bastante reduzida, apesar do novo trem-bala, que liga o aeroporto à cidade.

Ao apostar nas vias elevadas, a China dá um sinal de que almeja seguir o modelo norte-americano de consumo e estilo de vida. Se isso for verdade, é um grande problema para a humanidade. O pedestre é um mero detalhe. Já imaginaram quando o bilhão de chineses tiver condições de consumir o tamanho XL? Quando se fala em urbanismo e arquitetura, não podemos esquecer que a China não passou, para o bem ou para o mal, pelo movimento moderno. Por isso, erros hoje evitados por quase todos os países desenvolvidos do Ocidente estão sendo repetidos em larga escala em solo chinês. Os arquitetos e urbanistas locais parecem clamar por soluções prontas, pois não têm tempo de aprender diante da velocidade do crescimento. E quem tem a resposta para aquele caos?

A ilha

A preocupação chinesa com a criação de um novo modelo urbanístico chama-se Ilha Ecológica. O último dia do encontro foi destinado às visitas, e entre as três opções disponíveis estava a tal ilha. Situada no estuário do rio Yangtze, ela se chama Chongmin e possui 1.942 quilômetros quadrados. Atualmente, é ocupada por 800 mil habitantes, divididos em pequenos vilarejos e, sobretudo, na área rural. A proximidade de Xangai - cerca de 30 quilômetros - aumenta o potencial especulativo imobiliário. Na China, por enquanto, não existe propriedade privada. Assim, é o governo central que decide onde, por quem e o que pode ser construído. No caso da Ilha Ecológica, a resolução de criar um concurso internacional para dar as diretrizes do projeto de ocupação veio de uma reunião do Partido Comunista Chinês. Entre os cinco concorrentes convidados, o vencedor foi o trabalho desenvolvido pelo escritório norte-americano Skidmore, Owings & Merrill (SOM), que apresentou uma proposta baseada em conceitos de sustentabilidade.

O projeto divide a ilha em vários setores. A margem sudoeste, mais próxima de Xangai, será ocupada por oito cidades novas (isso mesmo: inteiramente novas). Voltada para o mar da China, a margem sudeste será destinada a empreendimentos hoteleiros e de lazer (há um grande projeto do escritório inglês Arup & Partners). A agricultura ficou com a margem nordeste e o centro da ilha foi reservado a áreas de preservação ambiental (há uma espécie de pássaro preto que só existe lá). Fomos visitar alguns condomínios residenciais em construção. O que vimos foi decepcionante. O empreendimento poderia estar em qualquer canto do planeta: muros, casas burguesas convencionais etc. O tipo de construção e seu custo (300 mil euros, cerca de 760 mil reais, por uma confortável casa com três dormitórios) revelam o perfil do interessado: a classe média chinesa emergente. Moral da história: os 800 mil habitantes serão substituídos por 300 mil novos moradores, que farão da ilha um subúrbio de Xangai.

Ao visitarmos o escritório estatal de projetos da ilha (depois do concurso, uma equipe local assumiu o desenvolvimento das propostas), tivemos a oportunidade de ouvir algumas palavras do coordenador. Quando as perguntas foram abertas, um dos participantes do fórum, o jornalista inglês da BBC Steve Schifferes, questionou o arquiteto sobre o processo de gentrificação (urbanização que expulsa os antigos moradores, pobres) em curso. Ninguém sabe se o tradutor mudou a pergunta, mas a resposta falava de outra coisa. A platéia quase vaiou o intérprete, que refez a pergunta, mas a nova resposta foi lacônica. Em seguida, para seguir o cronograma, encerraram-se as questões.

O perfil do morador da ilha é a emergente classe média chinesa, em condições de pagar o equivalente a 760 mil reais por uma casa

E eu, ingênuo, imaginava que o projeto da ilha pudesse ser algo realmente novo, uma espécie de utopia verde. Com a força do poder central, Chongmin poderia se transformar em uma experiência autosuficiente, em que todos os moradores consumissem o que lá fosse produzido, em que se adotasse energia alternativa, em que o automóvel fosse praticamente banido, em favor das bicicletas etc. Mas acho que sonhei demais: a Ilha Ecológica, ao demonstrar preocupações ambientais, é a resposta governamental às acusações de desastres e poluição.
Apesar de ser um projeto pioneiro em escala, é só um grande negócio, um empreendimento imobiliário com verniz verde, o perigoso “green marketing”. Fica a pergunta: a sustentabilidade, esse conceito que aparece até em embalagem de margarina, é uma técnica que possibilita o mundo adequar-se ao crescimento acelerado ou poderia ser encarada como uma nova utopia?
Por ora, torçamos pelo desarme da bomba-relógio chinesa. É difícil prever até quando se pode segurar com mão forte 1,3 bilhão de pessoas, individualistas, sem estrutura familiar, que acordam depois de hibernar décadas de sonho comunista e passam a ter contato com o conforto de uma vida capitalista, confortável e hedonista. Sendo otimista (talvez mais do que deveria, novamente), resta desejar que eles usem a tão celebrada sabedoria oriental. Quem sabe, como se num passe de mágica, a China não redireciona o modelo que deseja atingir? Mesmo que para isso seja necessário dar alguns passos para trás, tal como aquele sábio homem-caranguejo.

Notas:1 - Leia o texto “Muito além do feng shui”, escrito por mim e publicado na edição 293, julho de 2004.2 - Denominado Urban_Trans_Formation, esse fórum foi realizado pela Fundação Holcim e ocorreu em abril, na Faculdade de Arquitetura da Universidade Tongji. Entre os palestrantes, estavam Saskia Sassen (EUA), Michael Sorkin (EUA), Jean-Philippe Vassal (França), Enrique Peñalosa (Colômbia) e Reed Kroloff (EUA).3 - Em 2006, aparecem 25 chineses entre os cem artistas contemporâneos mais caros no ranking da Artprice. Zhang Xiaogang, atualmente a maior estrela local, teve um quadro vendido por 2,3 milhões de dólares. Por outro lado, nas galerias de Xangai, a maior parte delas na rua Moganshan, telas em grande formato de jovens artistas já valem cerca de 25 mil dólares.4 - Leia Domus+78, editada por Yu Bing e publicada em 2006, por colaboração entre a revista italiana e a editora China Architecture & Building Press.
Publicada originalmente em PROJETODESIGNEdição 329 Agosto de 2007
















À noite, Nanjing Dong assume ares americanos, como em Las Vegas ou Times Square








Velhos conjuntos habitacionais com acesso por vielas, tipologia que vem sendo abandonada
Exército de duas rodas prepara-se para a batalha nas estreitas ruas de Xangai

Vista de Pudong: torre Jin Mao e atrás dela, em construção, a World Financial Center, com 420 metros






Conjunto de blocos de apartamentos novos: este é um dos melhores














Jovens artistas, são representantes do movimento chamado de realismo cínico, como Feng Dakang (1972)










Projeto do SOM para a Ilha Ecológica divide o território em vários setores











Pormenor de uma das oito novas cidades que podem transformar a ilha em subúrbio de Xangai









Na parte central da ilha, foi implantada uma área de preservação ambiental


segunda-feira, 24 de setembro de 2007

CHINA-PEQUIM


China é o segundo o maior emissor do mundo de carbonojogando 1.0 bilhão de toneladas anualmente ou 14 por cento do total do mundo.

Beijing cresce por ano 30 milhões de m2

Beijing é a capital o crescimento econômicos mais rápido do mundo, É uma cidade que expande em um nível que nenhuma cidade ocidental eperimento. O master-plan para Beijing 1991-2010 esperava-se que a população subisse para 12,5 milhões em 2010, obviamente esse numero já está defasado e hoje Beijing estyá em 15 milhões. A urbanização crescente a modernização intensa desta atualização estão dando forma a um novo tipo de megalópole. Esta situação faz nossos metodoss tradicionais, e maneiras de planejar a cidade obsoleta. Para dar um exemplo dessa escala, o Golden Resources Mall mede 600.000 m2. Construído em uma fase em apenas 18 meses, é um dos maiores edifícios da. A velocidade da construção em Beijing é 3.500 m2 construído por a hora, igualando a taxa de construção em muitos países europeus.
Beijing é uma cidade onde os desafios, criados pela velocidade e pela escala do desenvolvimento, são para o desenvolvimento da cidade porem a qualidade do ar continua a agravar devido à velocidade média do carro que é de 12km/h.
Com o crescimento, a demanda de água começa a preocupar as reservas da cidade. A especulação imobiliária está dando os preços e os preços crecem estupidamente, os condomínios populares estão a copiar a arquitetura ocidental , comprometendo a uma identidade da cidade. A nova cidade está sendo construída por uma mão-de-obra emigrante na sua maioria são pessoas do interior que vivem de forma temporária na cidade. Esses e outros moradores de baixa renda sofrem com a falta de moradia na cidade.







Tradução

Fazendo a China, feita pela China

Com concorrência crescente de mercados mais mais baratos a China está tentando agora deslocar-se de uma economia de fabricação a uma economia de inovação. Dentro do setor ambiental e de energético, as necessidades combinadas com as potencialidades econômicas podem permitir um salto a frente dos países densenvolvidos. Os jogos olímpicos de Beijing transformaram-se em uma oportunidade para que o governo crie uam nova tecnologia verde e desenvolva a infraestrutura alongo prazo.
Em At Dongtan na ilha de Chongming próxima a Shanghai Arup e o Shanghai Industrial Investment Corporation estão planejando uma cidade mundial com 630 hectares desta Eco-Cidade planejada para estar pronto e mostrada na Shanghai Expo 2010. Esse e outros projetos similares podem mostrar um futura do desenvolvimento sustentável urbano não apenas na China mas através do globo.


Tradução:
Aproximadamente 2 bilhões de metros quadrados são construidos anualmente que representam quase que a metade de area construida pelo mund. As novas edificações juntos aos mais de 40 bilhões de metros quadrados já construidos na China, não são apenas influenciados pelo desenvolvimento sustentavel mas tambem pelo efeito da economia mundial e as mudanças climaticas. O ano de 2006 é do “11th five year guidelines of social and economic development”. Nossa tarefa principal é reduzir energia e o cosumo de recusro na construção

domingo, 23 de setembro de 2007

Danwei TV Hard Hat Show: Big Buildings of Beijing


A Rua Diferente

“ Na minha rua estão cortando arvores

Botando trilhos

Construindo casas.

Minha rua acordou mudada

Os vizinhos não se conformam.

Eles não sabem que a vid

Tem dessas exigencias brutas.

So minha filha goza o espetaculo

E se diverte com os andaimes,

A luz da solda autógena

E o cimento escorrendo nas formas.’

Carlos Drummond de Andrade.

A vida tem essas coisas, como o proprio Drummond diz “ dessas exigencias brutas” , um dia acorda-se e se observa um lugar dirente, muitas vezes na mesma rua, no mesmo bairro na mesma cidade não importa o espaço muda, um dia é terra no outro é concreto, faz parte das transformações do momento, Poderiamos estar falando do Brasil, mas o momento cabe a China. Realmente o momento que o país “dos homens iguais” esta passando é ao memso tempo expantoso e contraditório, não gosto muito de usar esse “termo binario” como o professor Joaquim diz, mas, com certeza alguma palavra ( que não me sai neste momento) pode representar de forma gramatical o que este pais esta passando.

Como mesmo se expressa em “ CO-EVOLUTION, Tour 2006” portifolio apresentado na Bienal de Veneza ( 10 exibição internacional de arquitetura), a China é a quarta maior e mais veloz crescente economia mundial, Nos ultimos vinte anos 400 milhões de chineses sairam da linha de extrema pobreza ocasionando rapidas e extremas transformações urbanas, nos proximos vinte anos mais 400 milhões de chineses são esperados nas cidades, dezeseis das vintes cidades mais poluidas estão na china, cinquenta porcento de todo novo metro quadradro que estão sendo construidos no mundo é na china ( acredito que os cinquenta restantes sejam em Dubai ), logo como o governo chines podera prover a seu povo um bom padrao de vida.

Para essa pergunta, o portifolio apresenta as principais metas do governo Chines de 2006-2010 estas são,

1- colocar as pessoas em primeiro plano,

2- mudar o conceito de desemvolvimento,

3- cincos pontos de desenvolvimento, são estes,

3.1- meio termo entre o rural e o urbano,
3.2- desenvolver as regioes,
3.3- economia e social,
3.4- homen e natureza,
3.5- desenvolvimento domestico, abertura mundial, e desenvolvimento mundial.

4- desenvolvimento sustentavel.

A urbanização chinesa sem duvida é mediante da rapida saida dos chineses da pobreza e da estabilidades destes nas cidades, este tipo de urbanização é extremamente peculiar, alias qualquer tipo de urbanizaçãoe é peculiar, o que é mais intrigante na china é que nos proximos vinte anos mais quatrocentos milhões de pessoas iram emigrar para cidade. A china cresce com assustadoras taxas e 9.5 porcento ao ano, quatro vezes mais que o Brasil, o portifolio cita que desde dos anos 70 quando Deng Xiaoping, disse a famosa frase “ ficar rico e fabuloso” a estrutura economica chinesa passou por diversas transformações e mudanças com o “socialismo cultural chines”. Se desenvolvendo inicialmente e abrindo as portas para o mundo a china é sem duvida um dos paises mais intrigante a se estudar.

Discovery Channel - Man Made Marvels - Beijing Make Over
Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

Parte 5


"Arco do Triunfo" Chinês

domingo, 26 de agosto de 2007

História e Teoria do Urbanismo (Parte 1)

"Mais que de máquinas, precisamos de humanidade."
Charles Chaplim




Antônio Sant'Elia foi um arquiteto italiano do final do século XIX. Sua visão Futurista influenciada pela cidades industriais dos EUA o fez produzir obras com uma linguagem tecnológica, como os grandes aranha-céus, vias suspensas para veículos, consequências do crescimento das grandes cidades. Ele produziu diversos projetos, não concluindo nenhum deles. Ele influenciou mais tarde o grupo arquitetônico dos anos 60, chamado Archigram com visão também futurista, na era das máquinas, com tecnologias experimentais de ambientes descartáveis, imagens de consumo de massa, numa sociedade altamente informatizada. Eles acreditavam na utopia do futuro, com uma nova era totalmente racional. Os filmes Metrópolis, O Caçador de Andróides e O Quinto Elemento traz questões da cultura da indústria, da cultura das massas, da situação do homem em relação a toda a tecnologia conquistada em detrimento da sua condição humana. Os Futuristas Sant'Elia e Archigram produzem um futuro idealizado e positivista, enquanto os três filmes trazem uma utopia do futuro negativa, com um vazio existencial, como no O Caçador de Andróides que retrata a sociedade do ano de 2019, onde a maior parte da Terra foi destruída por desastres ambientais, e as poucas pessoas que ainda não partiram para as colônias espaciais vivem nos escombros das antigas metrópoles. Os andróides chamados replicantes foram criados à imagem do homem para ajudar a habitar essas colônias espaciais. Os carros voadores e letreiros luminosos são elementos usados no filme e que resgatam os pensamentos idealizados de Sant'Elia e do grupo Archigram.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

História e Teoria do Urbanismo (Introdução)

Nesta postagem trataremos sobre críticas comparativas entre Sant'elia X Archigram e ao mesmo tempo com os filmes: Metropolis (1927) Fritz Lang, O Caçador de Andróides (Blade Runner) - Ridley Scott e O Quinto Elemento (The fifth element) - Luc Besson, buscando nessa comparação como cada um se comporta em relação à cidade, fazendo parte do trabalho passado pelo Profº Joaquim Viana da disciplina de História e Teoria do Urbanismo I. Componentes do grupo: Juliana Aguiar, Saul Kaminsky, Diego Gomes e Mariluci Bomfim.



Antônio Sant'Elia



























Metropolis

O enredo é ambientado no século XXI, numa grande cidade governada autocráticamente por um poderoso empresário. Os seus colaboradores constituem a classe privilegiada, vivendo em um jardim idílico, como Freder, único herdeiro do dirigente de Metropolis.
Os trabalhadores, ao contrário, são escravizados pelas máquinas, e condenados a viver e trabalhar em galerias no subsolo. Em meio à miséria dos operários, uma jovem, Maria, se destaca, exortando os trabalhadores a se organizarem para reivindicar seus direitos através de um escolhido que virá para os representar.
Através de cenas de forte expressão visual, com o recurso a efeitos especiais, algumas se tornaram clássicas, como a panorâmica da cidade com os seus veículos voadores e passagens suspensas. Alusões bíblicas, mistério, ação e romance, completam o leque que envolve o público e o mantém em suspense até ao final.





















O Caçador de Andróides
Rick Deckard (Harrison Ford) é um Blade Runner, nome dado a uma unidade especial da polícia, no ano de 2019, especializada na captura ou na destruição dos replicantes (andróides tão aperfeiçoados que não apenas se parecem com os seres humanos, também tem sentimentos, sangram e, em alguns casos, tem memórias implantadas para que possam ter uma história de vida).
Inativo e, pouco disposto a sair dessa condição, Deckard é obrigado a voltar ao trabalho em virtude da fuga de modelos Nexus (os mais avançados entre os replicantes) de uma colônia de trabalho em outro planeta. Esses replicantes se destacam por sua grande força, sua notável habilidade e mobilidade e por suas personalidades marcantes. Além de tudo isso, são ainda muito inteligentes.
Como todo o detetive que se preza, Deckard inicia suas investigações pela corporação Tyrell, onde foram fabricados os replicantes. Descobre que há uma replicante trabalhando diretamente para o dono da empresa. Trata-se de Rachel (Sean Young), em cuja memória foram implantadas as lembranças de uma falecida sobrinha de Tyrell.
O problema do detetive, no entanto, são os outros replicantes, que soltos na grande metrópole constituem um perigo eminente de violência e mortes. O que torna ainda pior a história é que eles estão atrás de uma solução para o seu mais grave dilema, ou seja, o curto tempo de vida de que dispõe (estão programados para viver somente quatro anos). Para resolver essa situação, não colocam empecilhos para sua ação…
Obs. O filme "Blade Runner" tem duas versões, a original lançada em 1982 pela Warner Brothers e renegada pelo diretor Ridley Scott (que não gostava da narração em "off" do personagem de Harrison Ford que foi colocada no trecho final do filme e que fez severas críticas aos cortes e a edição da película) e uma outra, lançada em 1993, batizada de versão do diretor (feita dentro dos conformes propostos por Scott). Procure e assista a versão lançada originalmente nos cinemas em 1982, ela é mais densa, profunda e reflexiva.
Ficha Técnica
Blade Runner - O Caçador de Andróides(Blade Runner)
País/Ano de produção:- EUA, 1982Duração/Gênero:- 117 min., FicçãoDisponível em VHS e DVDDireção de Ridley ScottRoteiro de Hampton Francher e David Webb PeoplesElenco:- Harrison Ford, Rutger Hauer, Sean Young,Daryl Hannah, Edward James Olmos, Joanna Cassidy, M. Emmet Walsh


O Quinto Elemento

Realizado por Luc Besson França, 1997 Cor - 127 min. Anamórfico Com: Bruce Willis, Gary Oldman, Milla Jovovich, Ian Holm, Chris Tucker, Luke Perry, Brion James, Tom 'Tiny' Lister Jr., Lee Evans, Tricky, Charlie Creed-Miles, John Neville, John Bluthal, Mathieu Kassovitz
Uma raça extra-terrestre, os Mondoshawans, regressa a um templo no Egipto, em 1914, para levar quatro pedras, representando os quatro elementos, que consideram não estarem ali seguras. As pedras serão vitais para repelir o ataque das forças do Mal, previsto para dali a 300 anos.
Nova Iorque, 2214, os Mondoshawans voltam à terra mas são impedidos de cumprir a sua missão. Entretanto, as forças malignas, na forma de uma gigantesca esfera de anti-matéria do tamanho de um pequeno planeta, preparam-se para exterminar toda a vida terrestre. O padre Cornelius (Holm), seguidor de uma religião fundada pelos Mondoshawans previne que a batalha só será ganha juntando o quinto elemento aos outros quarto.
Um ser humanóide, Leeloo (Jovovich), é criado a partir de um Mondoshawan. Em fuga, vai cruzar-se com o motorista de táxis Corben Dallas (Willis). As forças do Mal têm um aliado na Terra - Zorg (Oldman) -, que por sua vez recorre aos serviços de uma raça extra-terrestre pouco civilizada, e de aspecto canídeo, os guerreiros Mangalore.
Zorg, os Mangalore, Dallas - entretanto contactado pelo seu ex-comandante, o General Munro (James) -, Leeloo e Cornelius: todos lutam pela posse dos quatro elementos.