domingo, 18 de novembro de 2007

Reflexão sobre Paris, a capital do século XIX

Uma reflexão sobre imagens variadas do mundo



terça-feira, 13 de novembro de 2007

XANGAI


Xangai


Por Fernando Serapião

Texto extraido da Revista Projeto Design Jul/07


Na primeira manhã que acordei em Xangai, levantei às cinco horas da madrugada. Apesar de meio zonzo - depois de um dia de viagem, mais fuso horário com diferença de 11 horas -, tinha a expectativa de vagar pela cidade antes do início do encontro no Fórum Holcim. Saindo do hotel, caminhei pela Nanjing Dong - uma das principais vias comerciais, transformada em calçadão. A rua estava muito tranqüila, diferente do que eu vislumbrara à noite, com luminosos que, se não fosse pelo mandarim, logo me reportariam a Las Vegas ou a Times Square, em Nova York. Com o comércio ainda fechado, o espaço público era ocupado por dezenas de grupos que praticavam tai chi chuan ou dançavam ritmos folclóricos, paramentados com espadas e vestimentas apropriadas. Cada agrupamento era acompanhado por música própria.
Até aí, pouca novidade: em São Paulo, algo semelhante ocorre no parque da Aclimação ou no Ibirapuera, com grupos guiados por praticantes de origem oriental. Uma cena mais estranha ocorria sob uma marquise, onde algumas pessoas, de saia rodada e tudo, dançavam ao ritmo do rock dos anos 1950. Mas essas macaquices também se vêem em Tóquio. Naquela manhã, a cena mais marcante era o ancião percorrendo a Nanjing Dong de costas. Isso mesmo: andando para trás! Sem olhar para onde pisava - creio que já conhecia bem o percurso -, ele caminhou dezenas e dezenas de metros. Poucas quadras adiante, surpresa: outro, e mais outro. Eu, que primeiro pensei que aquele chinês seria único, logo deduzi que se tratava de um exercício físico não de todo incomum.
Deixando o homem-caranguejo para trás, continuei a explorar Xangai, agora com a atenção voltada para a assustadora transformação urbana. Eu me sentia o próprio japonês em Paris: registrava tudo, como se fosse de outro planeta. Na capital econômica da China, destaca-se o contraste entre as novas construções e as existentes. A tradicional cidade-quarteirão, formada por moradias voltadas para pátios, dá lugar a torres recém-construídas, que brotam por todos os lados como ervas daninhas. Em Xangai, nos últimos quatro anos, foram construídos 30 mil edifícios, com alturas que variam de 30 a cem andares. Para se ter uma idéia do significado dessa verticalização, basta comparar com São Paulo, onde, no mesmo período, foram erguidos cerca de 400 edifícios (e os poucos que chegaram aos 40 pavimentos viraram notícia). Grosso modo, o crescimento vertical paulistano, cuja retomada é louvada nos cadernos de imóveis dos jornais, comparado ao de Xangai, representa perto de 0,01%. “Então deveríamos respirar aliviados”, observou o urbanista Cândido Malta, quando mencionei a ele esses números.


Ler mais na postagem "DE VOLTA PARA O FUTURO" que está publicada neste blog.

PARIS


Paris

ROMA

O Templo de Saturno, no Fórum Romano.

Roma


Roma é a capital da Itália e teria sido fundada no ano de 753 a.c. É uma das cidades com maior influência na história mundial. Acumulou um património arqueológico sem igual no resto do mundo, muitos monumentos dos quais se referem ao Império Romano, época de grande importância e influência na civilização européia.No interior da cidade encontra-se o estado do Vaticano.

Roma sofreu bombardeios durante a segunda guerra mundial e nos anos sucedentes a cidade foi palco de um crescimento acelerado pulando sua população de 692 mil em 1921 para 1,6 milão em 1962.

BARCELONA

Catedral da Sagrada Família, construída pelo arquiteto catalão António Gaudí
Barcelona


capital da Catalunha, a cidade de Barcelona teria sido fundada pelos romanos no final do século I a.C. Até o fim do século XVIII Barcelona iniciou uma recuperação econômica que lhe favoreceu a industrialização progressiva. No primeira metade do século XX, teve início uma fase de baixo desenvolvimento, período pós-guerra e mais tarde um novo desenvolvimento cultural e urbanístico acontece, dotando a cidade de grandes infra-estruturas como uma grande metrópole.

LONDRES

A Tower Bridge sobre o rio Tâmisa
Londres


A cidade de Londres foi fundada pelos Romanos na margem norte do rio Tâmisa, em 43 dC.

Seu crescimento como uma grande cidade foi iniciada no século XVIII, quando foi construída várias pontes que ligariam as duas margens do rio Tâmisa e aos poucos sua população rural foi migrando para a cidade que na época não tinha muita infraestrutura para a população imigrante, que também contou com a dos Irlandeses. Na Segunda Guerra Mundial Londres foi bombardeada e sua reconstrução se deve nas décadas de50-70 com vários estilos arquitetônicos coexistindo dentro da sua malha urbana. Nos anos 60, Londres se tornou o centro da moda e cultura. Nos anos 80, Londres é um centro internacional importante devido ao seu crescimento econômico e continua sendo hoje muito importante e palco de grandes arquiteturas contemporâneas.



Londres terá rua sem calçadas nem sinais de trânsito

BRUNO GARCEZda BBC Brasil

"Uma rua do centro de Londres que é um dos principais destinos turísticos da cidade vai passar por uma radical transformação: as calçadas e sinais de trânsito de Exhibition Road serão abolidos e carros terão de respeitar um limite de velocidade de pouco mais de 30 quilômetros por hora.A medida visa priorizar o espaço para o uso de pedestres, reduzir o tráfego e tornar a rua mais harmoniosa para visitantes e moradores, que atualmente se aglomeram em calçadas estreitas.Segundo Jeremy Dixon, da equipe de arquitetos Dixon Jones, responsável pelo projeto, ao contrário do que pode parecer, a remoção de barreiras em Exhibition Road "incentiva um senso de responsabilidade e autonomia por parte de motoristas e pedestres".A idéia de criar áreas compartilhadas por pedestres e carros é inspirada em experiências realizadas na Holanda, Dinamarca e Alemanha. Nesses países, algumas cidades contam com ruas que abriram mão de sinais de trânsito e calçadas.O arquiteto não crê que os motoristas e pedestres ficarão sem rumo em Exhibition Road. "A indicação de como o trânsito deve seguir será dada por novos postes de iluminação e árvores dispostas ao longo da rua. Será um ambiente totalmente diferente do esquema normal regido pelo tráfego de carros", diz Dixon. " texto estraído do site http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u39259.shtml

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

URBANICIDADE EM QUESTÃO: A EXPLOSÃO DAS FAVELAS E O CRESCIMENTO CHINÊS

De acordo com o texto de Guilherme Wisnik, a cidade hoje é pensada como o lugar do futuro da humanidade. É o lugar dos acontecimentos, no qual pode-se estar conectado com o resto do mundo. A favelização é uma das consequências vinda desse processo de urbanização das cidades. Esse tipo de ocupação já constitui 1/3 da população urbana em geral e tem estimativa de ocupar 50% em 15 anos.
Trata-se de uma urbanização pervessa; proliferada de assentamentos precários, trabalho informal, desorganização. Todos os fenômenos vidos do crescimento das grandes cidades já tinha uma previsão mais ou menos estabelecida; porém o que se vê hoje e estava fora de cogitação era o crescimento acelerado de pequenas cidades em um período tão curto e com sua causa não gerada pela oferta de emprego e sim pela falta de oportunidade no campo. Cria-se assim cidades favelizadas onde pessoas migram pela falta de ofertas no campo e encontram nas cidades não a oferta que faltava, mas uma solução improvizada dela: o trabalho informal, que implica ao caos dos inúmeros barracos, a falta de tudo ode só resta prender-se a fé e trazer na religião a resposta para tudo.
Há também outra questão do campo-cidade. Há uma abolição desses dois termos binários, tendendo a formar um terceiro termo que seria mais homogêneo e quase não haveria distinção os outros dois termos. Seria isto o desurbanismo? É o que tem acontecido em muitas cidades com intenso processo de industrialização. um exemplo disso é a China com sua história oriental ocidentalizando-se por conta do seu crescimento estúpido comparado com o resto do mundo.